quinta-feira, 15 de maio de 2008

SEMENTES DO AMANHÃ

Pedaços de chão, sementes do amanhã
Raízes fincadas na terra generosa
Geram o grão...
Alimento divinal em forma física
Dádiva da natureza em flor.
Terra em transe, permanente metamorfose
Constantes agressões que o implacável bicho homem
Impõe, transgride, corrompe...
Chora criatura, sobre o teu leito eterno
Teu pranto arrependido derrama vida,
Lágrimas fecundam os veios ávidos, sedentos
E neste pedaço de chão faz-se vida,
Outro grão, nova semente...
Germina um novo amanhecer de amor e paz...

Um comentário:

Adh2BS disse...

Olá! Tbém sou fã do Gonzaguinha; e de sementes, regadas com lágrimas ou com gotas de suor. Linda idéia.
Abração,
Adhemar